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O primeiro-ministro anunciou esta terça-feira que o Governo já se decidiu pela manutenção permanente na cidade do Porto da colecção de arte plástica do artista catalão Joan Miró, o maior conjunto de obras mundial daquele autor.
"O Governo já tomou a decisão de fixar definitivamente na cidade do Porto a famosa colecção dos quadros de Miró de forma a que o Porto possa ter um novo pólo de atractividade que ajude a consolidar e a reforçar a que tem tido ao longo dos últimos anos", afirmou António Costa, na inauguração da III Cimeira do Turismo Português, que decorre esta terça-feira, no Museu do Oriente, Lisboa, assinalando o Dia Mundial do Turismo.
António Costa não revelou que instituição vai acolher a colecção, que passou para a posse do Estado depois da nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN).
A Casa de Serralves acolhe a partir de sexta-feira a exposição "Joan Miró: Materialidade e metamorfose", que integra cerca de 80 das 85 obras da colecção que era do BPN. A mostra ficará patente até 28 de Janeiro de 2017.
Na segunda-feira, o BE defendeu que as obras de Miró ficassem expostas em permanência no Porto e mostrou-se "empenhado" em garantir essa solução, nomeadamente junto do Governo.
A informação foi transmitida aos jornalistas depois de uma comitiva bloquista ter sido recebida a seu pedido na Câmara do Porto pelo autarca Rui Moreira, que, em Julho, revelou estar a conversar com o Governo para avaliar potenciais espaços para acolher a colecção do artista.