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O governo tem tido todos os dias “desagradáveis surpresas” nos negócios de compra de equipamentos para o serviço nacional de saúde, adiantou o primeiro-ministro no debate quinzenal desta quinta-feira. Essas surpresas prendem-se sobretudo com prazos de entrega que estão a derrapar.
António Costa deu o exemplo da compra de 500 ventiladores à China. Na madrugada de segunda-feira, o Governo pagou a pronto 10 milhões de dólares para garantir o equipamento, mas “o prazo de entrega tem vindo a evoluir” todos os dias.
Foram várias as perguntas sobre equipamentos médicos feitas ao primeiro-ministro durante o debate quinzenal. A começar pelo deputado do PSD Ricardo Batista Leite, que defendeu a necessidade de proteger os profissionais de primeira linha.
Na resposta, António Costa desfiou o role de equipamento, que depois repetiria na resposta a José Luis Ferreira, do PEV, com alguns acrescentos na resposta ao Cotrim Figueiredo, da Iniciativa Liberal:
• Botas: 381.482
• Protetores de calçado: 743.575
• Fatos de proteção: 549.837
• Luvas esterilizadas: 6, 813.259
• Luvas não esterilizadas: 10, 654.459
• Máscaras com viseira: 368.397
• Máscaras cirúrgicas: 17, 145.762
• Outras máscaras: 8, 665.775
• Toucas: 1, 261. 492
• Testes: 280 mil testes comprados, com 80 mil a serem entregues até dia 29
• Zaragatoas: 481 mil encomendadas
No debate, o primeiro-ministro também foi confrontado com as declarações feitas na véspera, em entrevista à TVI, no sentido de que não faltava nada ao SNS. Costa aproveitou para corrigir: “Não digo que não tenha faltado nada, não faltou foi nada essencial á vida de nenhum doente.”