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IPO de Lisboa. Elevadores fora de serviço há seis meses complicam vida a toda a gente

23 out, 2024 - 06:14 • Anabela Góis

Queixas de utentes, visitantes e profissionais. Em resposta à Renascença, o Conselho de Administração admite e lamenta os constrangimentos, mas diz que resultam de obras de manutenção e beneficiação de várias estruturas, que devem estar concluídas até ao final do ano.

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Elevadores fora de serviço no IPO de Lisboa devido a obras de manutenção e beneficiação. Foto: DR
Elevadores fora de serviço no IPO de Lisboa devido a obras de manutenção e beneficiação. Foto: DR

Há seis meses que os dois elevadores públicos do pavilhão central do Instituto Português de Oncologia (IPO), de Lisboa, não funcionam, o que provoca sérios transtornos a utentes, visitantes e profissionais que todos os dias têm de aceder aos vários pisos, até ao 7.º andar, onde fica a pediatria.

Um papel em formato A4 colocado nas portas dos dois elevadores indica que estão a ser sujeitos a obras de beneficiação e encaminha os utentes para o elevador central, que tem capacidade para 20 pessoas e que anda sempre cheio. As avarias são frequentes.

Este ascensor central, para além das pessoas que frequentam o hospital, também é usado para transporte de medicamentos, contentores do lixo, refeições e as camas dos doentes críticos, internados nos cuidados intensivos, bem como nos pisos cirúrgicos porque é o único com capacidade para isso.

Estas camas podem ser transportadas num outro elevador - de uso exclusivo para profissionais -, mas está avariado há mais de uma semana.

Por isso, quando os médicos precisam de levar um doente da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) para fazer uma TAC, por exemplo, têm de pedir às pessoas para saírem do elevador, para que a cama possa entrar. Um processo moroso que – segundo foi relatado à Renascença – compromete a segurança dos doentes e deixa os visitantes à espera nos pisos intermédios.

Os utentes com mobilidade reduzida podem usar um elevador mais pequeno de acesso restrito (porque dá acesso a pisos de internamento) – com capacidade para 10 pessoas -, mas é preciso pedir acompanhamento de um elemento da segurança do hospital, o que nem sempre é possível.

Em resposta enviada à Renascença, o Conselho de Administração do IPO de Lisboa admite e lamenta os constrangimentos, mas diz que resultam de obras de manutenção e beneficiação de várias estruturas que estão em curso para melhorar as condições de acessibilidade, comodidade e conforto de utentes, familiares, acompanhantes e trabalhadores, em vários espaços do hospital.

As obras preveem a substituição de um total de oito elevadores, incluindo quatro do Pavilhão Central. Uma empreitada no valor de 600 mil euros deve estar concluída até final deste ano, indica o IPO de Lisboa.

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  • António dos Santos
    23 out, 2024 Coimbra 16:34
    É uma vergonha e um escândalo esta situação!!! Será que a administração deixou de andar de carro da instituição, por falta de verbas? Esta pseudo-administração devia ser imediatamente demitida. Pois não tem dignidade para estar à frente do IPO.

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