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Professores podem não começar a recuperar tempo de serviço em setembro

02 ago, 2024 - 17:06 • Cristina Nascimento

Escolas querem mais tempo para contar recuperação do tempo de serviço. Instituto de gestão Financeiro da Educação enviou nota a pedir documentação até meio de agosto. Pode estar em risco a meta dos professores começarem a receber em setembro parte do tempo de serviço recuperado.

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Pode estar em risco a meta dos professores começarem a receber em setembro parte do tempo de serviço recuperado. A hipótese é admitida pelo presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamento e Escolas Públicas (ANDAEP).

A 31 de julho, uma nota do Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE) chegou às escolas a pedir-lhes que informem os dados dos professores abrangidos.

“A nota informativa que recebemos no dia 31 de julho caiu nas escolas como uma bomba”, começa por dizer à Renascença o presidente da ANDAEP, Filinto Lima.

Filinto Lima explica que têm “um curto espaço de tempo”, começando no “dia 5, segunda-feira", até ao dia 13 "para verificar e corrigir dados de todos os professores”.

“Isto é um trabalho hercúleo, é um trabalho enorme. Neste momento temos muitos funcionários das secretarias de férias. Este é um trabalho muito administrativo”, descreve o diretor da ANDAEP.

O diretor garante que já recebeu “o contacto de diversos diretores que deitaram as mãos à cabeça, no sentido de verem com muita dificuldade o cumprimento destes prazos”.

Perante este cenário, questionado sobre se pode haver professores a receber o salário atualizado apenas em outubro, Filinto Lima assegura que tudo irão “fazer para que isso não aconteça”.

No entanto, adverte: "Falando com diversos colegas, percebendo que há escolas que têm menos alunos, escolas que têm menos professores e escolas que têm muitos professores". Pode não ser exequível”, admite.

À Renascença, Filinto Lima remata acrescentando que vai pedir ao IGeFE um prolongamento do prazo “que é dado às escolas”.

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  • Maria Martins
    07 ago, 2024 Almada 13:24
    Mas não está tudo informatizado? O que andaram os administrativos e o ME a fazer durante todo este tempo??!! Há anos que deveria estar tudo em bases de dados, não? Como é que a UTAO e o ME fizeram cálculos?

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