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Quenda não vai sair "sem honrar as pessoas que o ajudaram". Sem pressa e "deslumbramento", a renovação é para avançar

10 set, 2024 - 13:00 • João Filipe Cruz , João Fonseca

Bola Branca conversou com Bernardo Bruschy, treinador de Quenda nos iniciados leoninos, que garante que o momento, a chamada à seleção e o interesse de gigantes não afetam o jogador. "É um miúdo muito ligado à academia."

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Geovany Quenda só pensa no Sporting. Obcecado pelos leões, é com Rúben Amorim e de verde e branco que a mais nova coqueluche dos leões quer evoluir. Bola Branca sabe que Bayern de Munique e Bayer Leverkusen juntaram-se a Manchester City e Leipzig na lista de emblemas que estão a acompanhar a ascensão do jogador, que vai renovar.

Sem pressas, Sporting, Quenda e empresário já falam sobre um novo contrato. De acordo com informações recolhidas por Bola Branca, as conversações estão ainda numa fase inicial, mas levarão a uma melhoria salarial – já que o jogador ainda aufere salário de sub-23 – e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros, num contrato eventualmente de cinco temporadas.

Quem treinou Geovany em Alcochete não se surpreende com este cenário. Bernardo Bruschy, técnico de Quenda nos iniciados e que recentemente abandonou o clube depois de 15 anos, garante que na cabeça do ala chamado à seleção só há verde e branco.

"O principal objetivo dele sempre foi atingir a equipa principal do Sporting. Ele sempre falou muito disso. Acredito que um jogador do nível dele queira atingir outros patamares, mas não o vai fazer sem trilhar caminho no Sporting, sem deixar a sua marca e a sua história. É um miúdo muito ligado à academia e às pessoas da academia e sei que vai querer honrar as pessoas que o ajudaram a crescer", assegura.

Em declarações a Bola Branca, Bruschy não tem dúvidas de que o extremo não vai baixar a guarda no regresso aos trabalhos na academia depois de ter falhado a estreia na seleção, até porque a chamada serviu de "oportunidade para crescer num espaço que é o futuro dele e só o fez ter mais vontade de trabalhar para voltar".

Duas temporadas de trabalho com Geovany Quenda foram suficientes para que o técnico identifique o equilíbrio mental como a principal arma do jovem de 17 anos.

"Não se ilude com as coisas. Não se deslumbra com uma chamada à seleção e cinco jogos na equipa A. Ele sabe que isso é pouco", garante Bernardo Bruschy.

Ao amor ao Sporting e à dívida de gratidão pelos que ajudaram a moldar um futuro promissor, junta-se outro forte aliado para que a história de Quenda em Alvalade continue a ser escrita: Rúben Amorim.

"O Rúben tem um peso muito importante no crescimento do Quenda. Acho que soube ser paciente, deu os passos certos para que o Geovany esteja estável. Quando teve a oportunidade, não teve medo de o lançar e acho que é evidente que é uma aposta ganha", entende Bernardo Bruschy.

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