02 out, 2024 - 17:13 • Redação
Vítor Bruno, treinador do Porto, não está interessado em quem pediu a sua demissão em mensagens escritas no exterior do Estádio do Dragão, que pediam também o regresso de Sérgio Conceição.
Em conferência de imprensa, o técnico diz que "há entregas ao domicílio que chegam mais rápido" e garante que pensa só no futuro: "Só o Michael Jackson é que ficou conhecido a dar passos para trás".
Obrigatório responder após derrota na Noruega? "São adversários diferentes, que oferecem diferentes problemas. Na Noruega cometemos vários erros que não podíamos cometer e corrigimos muita coisa contra o Arouca. Estes jogos de nível europeu têm alto nível de complexidade e obrigam-nos a roçar a perfeição".
Manchester United vem em má forma? "Ouvi dizer que eles vinham com a corda ao pescoço. Nós é que a temos porque estamos atrás do Manchester United no objetivo de chegar à qualificação. Temos a oportunidade amanhã de chegar pelo menos aos lugares de play-off e de seguirmos o nosso caminho".
Empate seria bom face à dificuldade do adversário? "Nesta casa não se joga para empates, aqui só se joga para ganhar"
Mais sobre o Manchester United: "Quem quiser conta uma narrativa que não corresponde à verdade. Esteve a minutos de bater aquele que para muitos é o melhor clube do mundo neste momento, o Manchester City, e se isso aconteceria seria um super United. Isso não se perde de um momento para o outro. Temos de estar muito alertas amanhã e com alto sentido de responsabilidade. Será difícil, mas queremos muito ganhar".
Pedidos de demissão e regresso de Conceição: "Não comando o que vai na cabeça de outras pessoas. Segundo parece, houve mais paredes destinadas a mim do que ao presidente. Ele, pelo caráter competitivo, até pode levar a mal. Pode ficar melindrado porque pode sentir que tou à frente dele. É para andar para a frente, isto é para quem tem andamento. Queremos fazer bem feito. Só o Michael Jackson é que ficou conhecido a dar passos para trás. Não sei cantar e dançar. Sempre sou melhor treinador. É o que é. Há entregas ao domicílio que aparecem mais rápido do que aconteceu aqui".
Ten Hag está sob grande pressão e enfrenta despedimento: "Eu também sou criticado, todos somos. É a nossa vida. Ainda não o conheci, mas gostava muito. Se o ten Hag quiser, o nosso balneário vai estar aberto para ele no final do jogo. Aqui acontece o mesmo, quando se perde um jogo estamos quase mortos".