Estarão em Madrid, entre outros, o espanhol Santiago Abascal, líder do Vox, o português André Ventura (Chega), a francesa Marine Le Pen (União Nacional) e o ex-primeiro-ministro da Polónia Mateuwsz Morawiecki (Lei e Justiça, PiS).
José Miguel Sardica não exclui, ainda assim, que este seja um pretexto para Sanchéz sair do governo para o Conselho Europeu - mas, se isso acontecer, o investigador não acredita que haja eleições antecipadas.
"Isto só tem um fim: o autocrata com ares de tirano sentado no banco dos réus ou a prisão para todos aqueles que nos opomos ao golpe", defende líder do Vox.
As eleições deste domingo prometem baralhar o sistema político em Espanha uma vez que nenhum dos partidos obteve maioria. Mesmo as coligações dos blocos de esquerda e direita não dão resultados claros. PP e Vox não alcançaram 176 deputados que permitiria governar em maioria absoluta.
O presidente do Governo convocou eleições depois da derrota eleitoral dos socialistas nas eleições municipais e regionais, mas a aposta parece destinada ao fracasso. A questão é que bloco soma mais deputados - e em quem os indecisos optam votar.
O primeiro-ministro de Espanha anunciou a antecipação das eleições legislativas para 23 de julho, depois de o seu partido, o PSOE, ter sofrido uma clara derrota para a direita nas regionais e municipais deste domingo.