Se respeitassem as Forças Armadas, "apesar de alguns bons progressos positivos que se vêm verificando, teriam muito mais cuidado com elas e não estariam a conduzir, desde há muito, a sua quase destruição", defendeu o presidente da Associação 25 de Abril.
Em entrevista ao podcast Avenida da Liberdade, o capitão de abril Vasco Lourenço percorre memórias de como viveu o 25 de abril estando nos Açores, revela a mensagem em código que recebeu onde soube a data e hora do golpe e recorda os episódios em torno da primeira reunião do Movimento dos Capitães.
Em conversa com o podcast Avenida da Liberdade, da Renascença, o capitão de Abril critica os atuais níveis de corrupção. Vasco Lourenço considera que o que seria revolucionário em 2022 era “levar à prática, a sério, os objetivos do 25 de Abril em termos de justiça social”. “É preciso saber praticar a democracia”, lembra.
Questionado sobre a sobre a decisão do Governo de não decretar luto nacional pela morte de Otelo Saraiva de Carvalho, o presidente da Associação 25 de Abril disse que "já entrou na rotina que o militar de Abril não merece isso", mas que esta podia ter sido a oportunidade para "emendar a mão".