O texto refere que estão a serem avaliadas as "necessidades de resposta, os recursos disponíveis, as distâncias/tempo, a diferenciação necessária, o plano para as Jornadas Mundiais da Juventude e, acima de tudo, a capacidade de colaboração entre hospitais".
A Direção Executiva do SNS justifica a decisão por causa da "limitação de recursos humano médicos de pediatria, fruto de ausências por parentalidade e imprevistos por doença".
Em declarações à Renascença, o coordenador da Comissão de Acompanhamento de Resposta em Urgência de Ginecologia, Obstetrícia e Bloco de Partos defende que “tem de haver outro tipo de resposta para os casos que não são verdadeiras urgências”.
O modelo rotativo deveria terminar no final deste mês, mas foi prolongado. Nove unidades vão funcionar alternadamente durante os períodos noturnos, fins de semana e feriados. Consulte aqui o calendário.
O presidente da Câmara de Loures diz que vai confiar no que lhe foi dito pelo ministro da Saúde sobre as urgências pediátricas do Beatriz Ângelo. Ricardo Leão acredita numa decisão política, apesar da estratégia para o segundo trimestre na região de Lisboa e Vale do Tejo.
“Como é que alguém que não tem ambulâncias encerra uma urgência hospitalar sem ouvir os bombeiros?”, questiona o presidente da Liga dos Bombeiros, em declarações à Renascença. O encerramento da urgência pediátrica de Loures é um “contrassenso”, implica aumentar o número de ambulâncias, e o INEM “julga que é dono dos bombeiros”, diz António Nunes.