A posição do Governo colombiano foi dada a conhecer depois de o líder opositor venezuelano, Juan Guaidó anunciar que acaba de "chegar à Colômbia, da mesma maneira que o têm feito milhões de venezuelanos, a pé".
Juan Guaidó falava em Prados del Este, Caracas, durante uma alocução ao país que teve como tema central as eleições regionais e municipais venezuelanas.
Líder da oposição venezuelana propôs na terça-feira avançar com um “acordo de salvação nacional” entre as “forças democráticas” e o Governo de Maduro que inclua um calendário para eleições livres e o levantamento progressivo das sanções internacionais.
Para os 27, o líder da oposição a Nicolás Maduro continua a ser uma das figuras pró-democracia mais importantes na Venezuela, onde a UE, os Estados Unidos, o Reino Unido e países da América Latina desejam mediar a organização de eleições livres e justas.
Mike Pompeo, Secretário de Estado dos EUA ainda em funções, acusa o regime de Nicolás Maduro de “encenar” as eleições legislativas “fraudulentas”, a 6 de dezembro passado, cujos resultados não foram reconhecidos pela comunidade internacional.
As violações de direitos humanos na Venezuela, registados desde 2014, estão assinaladas no relatório da Missão Internacional de Investigação das Nações Unidas, mas que o regime de Caracas rejeita.
“Devemos assegurar-nos de que aqueles que cometeram crimes contra a humanidade sejam julgados", declarou Juan Guaidó, também presidente da Assembleia Nacional.