A ex-presidente da associação Raríssimas Paula Brito da Costa foi hoje condenada a uma pena suspensa de dois anos de prisão e uma indemnização de cerca de 12.800 euros, acusada de usar em benefício próprio o património da associação
Paula Brito e Costa foi afastada da associação em 2017, após denúncias de gestão danosa. Raríssimas exige a devolução de 384 mil euros - um valor ligado a várias despesas duplicadas, nunca realizadas ou não relacionadas com a instituição.
Saldos com dívidas de recuperabilidade duvidosa, subsídio de apoio à contratação não inscritos, contas bancárias com movimentos em aberto. Técnica Oficial de Contas da Associação Raríssimas elencou problemas detetados em auditoria feita em 2016.
Ministério Público determinou o arquivamento por entender, nuns casos, que não se verificou qualquer infração criminal e, noutro, que não se colheram elementos para afirmar a existência de crime.
Relatório referente ai ano de 2017 detetou "procedimentos insuficientes". Auditores apresentam dúvidas sobre a capacidade de a Raríssimas continuar a trabalhar devido à situação financeira e perda de apoio de doadores.
É pesada a herança que Paula Brito e Costa, ex-presidente da associação, deixou a Sónia Margarida Laygue. A nova responsável da Raríssimas esteve na Manhã da Renascença para falar dos atuais desafios.