Frente a frente entre líderes do PS e do PSD subiu de tom, durante troca de argumentos sobre ensino profissional, em que os antigos primeiros-ministros Pedro Passos Coelho e José Sócrates foram trazidos para o debate.
O ex-primeiro-ministro argumenta que o Ministério Público não tinha legitimidade para pedir a alteração da qualificação jurídica dos crimes de que é acusado.
Com as ações policiais na Madeira e entre os Super Dragões, com estradas cortadas por tratores, com 20 mil polícias nas ruas do Porto, ninguém está muito interessado em saber o que dizem os candidatos às eleições de 10 de Março. No programa Novas Crónicas da Idade Mídia desta semana, Luís Marinho, Eduardo Oliveira e Silva, Luís Marques e Rui Pêgo analisam ainda o excesso de informalidade entre jornalistas e políticos, a proibição da marcha prevista para o Martim Moniz e o incêndio de um cartaz do Chega.
Defesa do ex-primeiro-ministro alega que duas juízas não teriam competência para assinar decisão, porque já tinham deixado o Tribunal da Relação de Lisboa.
Decisão do Tribunal da Relação de Lisboa para levar José Sócrates a julgamento é mais um caso numa semana, também, marcada pela saída de Miguel Albuquerque da liderança do governo da Madeira, na sequência do caso onde são investigadas suspeitas de corrupção e deturpação das regras da contratação pública. Uma soma de situações que, em período eleitoral, pode ter um efeito negativo na campanha: "o povo naõ gosta deste tipo de coisas", avisa Nuno Botelho.
Sindicato dos Magistrados do Ministério Público reage à decisão do Tribunal da Relação, que recuperou a acusação de corrupção contra o antigo primeiro-ministro.