A proposta do PCP revela que a estimativa inicial do preço da ANA era de "mais de três mil milhões de euros", mas a venda "foi feita por pouco mais de um terço disso: 1.127 milhões".
Perante os jornalistas, António Filipe fez questão de sinalizar em primeiro lugar que estas matérias são do domínio da Assembleia da República, "sem prejuízo do diálogo desejável que exista também com o Governo".
Em Loures, o líder comunista desafiou ainda os restantes partidos a comprometerem-se mais com a luta contra a corrupção. Já João Oliveira, cabeça de lista às Europeias, garantiu que a CDU não quer contribuir para o "isolacionismo" de Portugal.
O secretário-geral comunista abordou ainda "o drama e o problema da habitação", acusando o executivo de "proteger a banca, os fundos imobiliários e, como se não bastasse, ir mais longe na liberalização de um setor que é um dos mais liberalizados" e "cujos resultados estão bem à vista".
Para o PCP, "a pergunta para a qual é preciso resposta é qual é o cálculo do Governo sobre de facto aquilo que vai ser transferido dos bolsos de todos nós para o bolsos da grandes empresas a partir da descida do IRC e da descida da derrama e outros instrumentos que o Governo está a desenvolver".
"Condenamos esta escalada que começou de forma mais expressiva com o bombardeamento de Israel ao Consulado do Irão, em Damasco, e que teve agora esta resposta militar por parte do Irão", acrescentou Paulo Raimundo.