O primeiro-ministro reúne esta terça-feira, ao pequeno-almoço, economistas para falar sobre a macroeconomia. É o segundo encontro da iniciativa Projetar Portugal – Conversas em São Bento sobre o Futuro do País.
O primeiro-ministro reúne esta terça-feira, ao pequeno-almoço, economistas para falar sobre a macroeconomia. É o segundo encontro da iniciativa Projetar Portugal – Conversas em São Bento sobre o Futuro do País.
Num mercado de mais de 446 milhões de pessoas, a economista defende que seria importante implementar, por exemplo, um subsídio de desemprego europeu ou um rendimento social de inserção europeu.
O relatório do Balanço Social de 2023 faz um retrato à pobreza em Portugal. As crianças são um grupo de risco e as creches e os jardins de infância continuam a não responder às necessidades. Ser imigrante, por outro lado, duplica a probabilidade de ser pobre.
Susana Peralta (NOVA SBE) e Filipe Santos (Católica Lisbon School of Business & Economics) analisam as propostas dos partidos para a área da Economia e definem as principais opções a tomar nos próximos quatro anos.
O antigo ministro da Economia do PS Manuel Caldeira Cabral considera que é possível fazer as três coisas. Do lado do PSD, Álvaro Almeida alerta para a rigidez da despesa. Já Susana Peralta não percebe a ideia que o país "está a nadar em dinheiro".
A economista realça que Portugal "tem um dos stocks de habitação pública mais baixos da OCDE" e que os benefícios fiscais apenas têm favorecido estrangeiros com maior poder de compra.
O Governo vai apresentar esta segunda-feira um pacote de medidas de combate à inflação que, apesar de ter recuado em agosto, se mantém nos 9%. Há muitas dúvidas de como o executivo vai construir um "mix" para combater a escalada de preços, mas há certezas entre os economistas sobre quem mais perde.
Em entrevista à Renascença, Susana Peralta, professora da Nova SBE, lembra que "há uma parte muito grande das ajudas de rendimento e de apoios às famílias que são canalizados através do layoff", que é um instrumento com limitações.
"Por um lado, não chega às pessoas que têm uma relação mais precária com o mercado de trabalho, por outro lado, tem o risco de manter empresas artificialmente vivas", avisa.