A situação no Sudão agravou-se nos últimos seis meses, com a intensificação do conflito a partir de abril entre as Forças Armadas Sudanesas e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido.
A violência no país decorre desde meados de abril, quando as tensões entre as forças armadas e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido iniciaram os combates.
Ex-CEO e ex-diretor executivo da Lundin Oil, que mudou entretanto de nome, são acusados de "conivência" com crimes de guerra cometidos pelo Exército sudanês e milícias armadas aliadas do Governo contra civis.
A organização não-governamental Save the Children lamenta que desde o início da violência, em abril, tenha sido forçada a encerrar 57 das suas instalações de alimentação, com 31 mil crianças em todo o país impossibilitadas de receber tratamento para a desnutrição e doenças relacionadas.
A Organização Não Governamental (ONG) especializada na contabilização de vítimas em conflitos armados, ACLED, estimou hoje que mais de 3.900 pessoas tenham morrido desde o início da guerra no Sudão, 880 das quais nas últimas quatro semanas.