Em 2021, as famílias em dificuldades gastaram, em média, 860 euros por mês em créditos, para um rendimento de 1.100 euros. Desemprego, precariedade e perda de salário representam 80% dos 30 mil pedidos de ajuda.
As vantagens do orçamento, as consequências do incumprimento e o recurso ao tribunal são alguns dos temas abordados no documento agora lançado e disponível também em pequenos vídeos no YouTube.
Há quem tenha ficado sem capacidade de pagar o essencial, diz à Renascença a coordenadora do Gabinete de Proteção Financeira da Deco. As moratórias foram balão de oxigénio para muitas famílias, mas adivinham-se tempos ainda mais difíceis.
A degradação das condições de trabalho é agora o principal motivo para o endividamento. A Deco já recebeu 26.200 pedidos de ajuda de famílias este ano.