Há um ano, a secretária-geral do SIRP viu-se envolvida na recuperação de um computador no Ministério das Infraestruturas e, na altura, Luís Montenegro pediu a demissão de Graça Mira Gomes. O novo Governo deixa agora em aberto a eventual saída da diplomata.
Decisão surge na sequência da retirada de confiança política à secretária-geral do SIRP, devido à atuação das "secretas" nos incidentes no Ministério das Infraestruturas, a 26 de abril.
O presidente do Chega considerou também que o "chumbo" destas propostas, por parte do PS, "mostra duas coisas preocupantes: a incapacidade do Governo em dizer a verdade, mas também a incapacidade do PS em lidar com a verdade".
Para o antigo vice-presidente de Rui Rio, "o PSD não pode deixar de ser visto pela função pública como estando à altura de a poder gerir", frisando que "as posições do PSD não podem deixar o PS isolado no espaço do institucionalismo".
O ministro apontou que a posição do PSD já foi desmentida pelo primeiro-ministro, pelos Serviços de Informação e "por todas as pessoas que tiveram informação" sobre a questão.
O ex-líder parlamentar do PSD é contra a comissão de inquérito ao SIS e não entende sequer a retirada de confiança a Graça Mira Gomes. Em entrevista ao programa Hora da Verdade da Renascença e do jornal Público, Paulo Mota Pinto recusa ainda a demissão da secretária-geral do SIRP que tem sido exigida por Luís Montenegro, considerando que não há "razão para isso".
O ex-líder parlamentar do PSD é contra a comissão de inquérito ao SIS e não entende sequer a retirada de confiança a Graça Mira Gomes. Em entrevista ao programa Hora da Verdade da Renascença e do jornal Público, Paulo Mota Pinto recusa ainda a demissão da secretária-geral do SIRP que tem sido exigida por Luís Montenegro, considerando que não há "razão para isso".
A deputada salientou que não será pelo voto do PSD que se "exclui a possibilidade de usar este instrumento de inquérito parlamentar", iniciativas que também terão o apoio do BE e que o PAN prometeu não inviabilizar.
Júlio Pereira considera que seria "inútil", ou próximo disso, a constituição de uma nova Comissão de Inquérito, a partir da CPI à TAP: "Dali, provavelmente, pouco ou nada sairá. Só será prejudicial".