O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou em junho que as famílias iriam passar a ter acesso a creche gratuita no setor privado se não houvesse vaga na rede social na área da sua freguesia de residência ou trabalho, e não apenas na área do concelho, como acontecia até agora.
Instabilidade nas escolas públicas e famílias com menos filhos são os principais fatores do aumento da procura, segundo o diretor-executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo.
Estudo do Banco de Portugal revela que metade dos recursos humanos do setor público são licenciados - no setor privado, apenas 20% tem um grau de licenciatura. Setor público distingue-se por ter mais mulheres, mais anos de experiência e menos horas trabalhadas.
Os trabalhadores das cinco atividades que mais dinheiro geram em Portugal têm um salário mais baixo que a média. As mulheres ganham, em média, menos 224 euros por mês que os homens. Portugal é o 4.º país da UE com menor produtividade no trabalho.
Todos os números e dados que precisa de saber sobre a relação do setor público e do Estado com os escritórios de advogados. Quem paga mais, quem gasta mais, quais os contratos mais caros, ou qual o valor da contratação pública no universo dos contratos assinados.Esta é uma das partes do especial Renascença, "O império do ajuste direto".
A Renascença contactou as 10 autarquias e as 10 entidades públicas que nos últimos três anos têm contratos mais avultados com escritórios de advogados, utilizando o ajuste direto de mais de 20 mil euros, invocando as exceções previstas na lei. Saiba como justificaram a opção quase única pela contratação direta. Esta é uma das partes do especial Renascença, "O império do ajuste direto".
A análise feita pela Renascença às relações entre o setor público e os escritórios de advogados revela que apenas 1% dos contratos é feito com recurso ao concurso público. Na opinião de dois especialistas em Direito, a tendência alarga-se a outras relações com fornecedores de bens e serviços. A burocracia e falta de rapidez são os motivos apontados para que o ajuste direto tenha tanta preponderância. Mas onde fica a transparência?