O ex-ministro da Administração Interna lança livro com intervenções sobre segurança interna e alerta para “instrumentalização” de “bolsas de descontentamento.
Após os distúrbios na Grande Lisboa, sindicatos pedem reforço da segurança nos autocarros e sugerem o pagamento de gratificados aos polícias. Um motorista sofreu queimaduras na sequência de atos de vandalismo.
Depois de ter sido convocada uma manifestação que pede justiça pela morte de Odair Moniz, o Chega anuncia um protesto em defesa da Polícia para a mesma hora e também a terminar na Assembleia da República. André Ventura garante que "não haverá nenhuma sobreposição de percurso" e defende que "há momentos em que é preciso disparar a matar".
Segurança será reforçada nos autocarros da Carris Metropolitana, após quatro viaturas terem sido incendiadas e um motorista ficado ferido com gravidade, afirma Leitão Amaro.
A socialista Mariana Vieira da Silva e o social-democrata Duarte Pacheco analisam os anúncios de Luís Montenegro no final do Congresso do PSD e comentam ainda a resposta aos tumultos dos últimos dias em vários bairros da Grande Lisboa.
Primeiro-ministro encerrou Congresso do PSD com mais anúncios do Governo, alguns deles repetidos de anúncios anteriores. Revisão da disciplina de Cidadania para retirar “amarras ideológicas” arrancou os maiores aplausos em Braga.
Governo promete repensar o plano de admissões de pessoal com funções policiais”, tendo por objetivo, aumentar a atratividade e garantir o rejuvenescimento. Querem ainda rever as polícias municipais e reforçar a habitação para profissionais da PSP e GNR.
Rui Pereira, antigo ministro da Administração Interna, pede fiscalização mais apertada no acesso a armas. André Inácio, diretor de pós-graduação em Criminologia da Universidade Lusófona, lembra que já tinha avisado para a degradação da segurança do país, "ainda antes do RASI 2023".
Ana Fangueiro, CEO da Sciencentrics, que cria soluções inovadoras para a indústria da Defesa, avisa que a meta estabelecida pelo Governo "pode ser tarde". "A aproximação aos 2% do PIB já devia estar a acontecer há, pelo menos, dois anos".