Decisão surge na sequência da retirada de confiança política à secretária-geral do SIRP, devido à atuação das "secretas" nos incidentes no Ministério das Infraestruturas, a 26 de abril.
Conselho de Fiscalização confirma que Frederico Pinheiro teve uma conversa telefónica com um funcionário do SIS e que "se disponibilizou para lhe entregar voluntariamente o computador", mas assinala que o SIS "não usou meios que lhe estivessem vedados".
O presidente do Chega considerou também que o "chumbo" destas propostas, por parte do PS, "mostra duas coisas preocupantes: a incapacidade do Governo em dizer a verdade, mas também a incapacidade do PS em lidar com a verdade".
Para o antigo vice-presidente de Rui Rio, "o PSD não pode deixar de ser visto pela função pública como estando à altura de a poder gerir", frisando que "as posições do PSD não podem deixar o PS isolado no espaço do institucionalismo".
O ministro apontou que a posição do PSD já foi desmentida pelo primeiro-ministro, pelos Serviços de Informação e "por todas as pessoas que tiveram informação" sobre a questão.
Rui Rocha recordou os argumentos dados no debate pelo PS para recusar a comissão, que passavam pelo perigo de fugas de informação ou de que esta não seria a via mais adequada.
PS chumbou esta sexta-feira as propostas do Chega e IL para criação de uma comissão de inquérito à atuação do SIS na recuperação de um computador do Ministério das Infraestruturas.
O ex-líder parlamentar do PSD é contra a comissão de inquérito ao SIS e não entende sequer a retirada de confiança a Graça Mira Gomes. Em entrevista ao programa Hora da Verdade da Renascença e do jornal Público, Paulo Mota Pinto recusa ainda a demissão da secretária-geral do SIRP que tem sido exigida por Luís Montenegro, considerando que não há "razão para isso".
O ex-líder parlamentar do PSD é contra a comissão de inquérito ao SIS e não entende sequer a retirada de confiança a Graça Mira Gomes. Em entrevista ao programa Hora da Verdade da Renascença e do jornal Público, Paulo Mota Pinto recusa ainda a demissão da secretária-geral do SIRP que tem sido exigida por Luís Montenegro, considerando que não há "razão para isso".