O consórcio reitera a sua total disponibilidade, "como sempre demonstrou desde o início deste processo, para ser parte da solução que assegure a viabilidade da SATA, cuja privatização deverá estar concluída até dezembro de 2025, em conformidade com o plano aprovado pela Comissão Europeia".
Direção do SITAVA refere que, na reunião de quinta-feira entre este sindicato, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) e a administração da SATA, "não foi assinado qualquer outro acordo".
SINTAC refere que o presidente da SATA "mostrou total incapacidade negocial e profundo desrespeito pelos trabalhadores de terra numa atitude de completa insensatez".
Segundo o chefe do executivo açoriano, "a eficácia da administração será depois julgada pelo governo", que estará atento à qualidade do serviço prestado à população.
O presidente recém-indigitado admitiu que "o caminho será difícil, por vezes tortuoso", pois "todas as empresas do grupo estão tecnicamente falidas há muitos anos".
A audição parlamentar ocorreu por proposta dos deputados do PS, para obter esclarecimentos sobre a situação financeira da companhia aérea açoriana e sobre as dificuldades operacionais registadas no início de junho, altura em que cerca de 70% da frota da SATA Air Açores (responsável pelos voos interilhas) esteve temporariamente parada.
O futuro presidente da SATA vai ocupar o cargo que foi deixado vago por Teresa Gonçalves, que se demitiu em 09 de abril, por "motivos pessoais", segundo o executivo açoriano.