O nível do rio atingiu o máximo histórico de 5,35 metros no início de maio e tem vindo a descer desde então, para pelo menos 3,93 metros na quinta-feira, pelo que algumas pessoas com casas inundadas regressaram para tentar salvar o pouco que lhes restava e iniciar o processo de limpeza.
O Rio Grande do Sul estima que, dentro de um mês, o número de pessoas que continuará a precisar de alojamento rondará os 10 mil e que muitas delas serão obrigadas a permanecer mais tempo nos abrigos temporários, que terão entre 3 mil e 30 mil metros quadrados.
86,4% unidades industriais do Estado afetado por tempestades estão localizadas nas cidades atingidas, que estão praticamente paralisadas há duas semanas, assim como quase todo o setor agrícola regional.
Até agora, há registo de 145 mortes e 132 desaparecidos. Mais de 2,1 milhões pessoas foram diretamente afetadas em todo o estado. Quase 620 mil foram obrigadas a abandonar as suas casas.
As inundações que atingem o sul do Brasil desde a semana passada destruíram totalmente 6.200 casas, indicam dados parciais da Confederação Nacional dos Municípios brasileira.