resíduos

Greve está marcada entre a próxima sexta e segunda-feira. Trabalhadores exigem reposição de 35 horas semanais de trabalho e eliminação do banco de horas.

Os dois centros de tratamento de resíduos perigosos, geridos pela Ecodeal e pela Sisav, que venceram um concurso público para o efeito, localizam-se no concelho da Chamusca, em Santarém.

“A greve vai ser de oito horas em funcionamento e oito horas em greve, será turno sim, turno não”, indica fonte sindical.

A associação ambientalista diz que "contas mal feitas e manipulação não chegam para esconder a estagnação da reciclagem" e apela a uma mudança urgente na gestão de resíduos urbanos.

CCDR-N assume como desafio “devolver o lugar e a sua memória à população”.

O Tribunal da Relação do Porto (TRP) declarou extinto por prescrição o procedimento criminal instaurado no âmbito da deposição de resíduos perigosos em São Pedro da Cova, no concelho de Gondomar, em 2001 e 2002.

Cada português produziu 512 quilos de resíduos, um valor acima da média europeia. As metas estabelecidas para 2020 estavam nos 410 quilos por ano/habitante.

Segundo o portal estatístico Pordata, Portugal é "o segundo país da União Europeia cujas famílias consomem menos energia final 'per capita'". No que toca aos resíduos, a produção 'per capita' de resíduos de atividades económicas e agregados familiares em Portugal é a terceira menor dos 27.

O Governo tinha estipulado já um aumento de 11 para 22 euros por tonelada este ano, mas a previsão é que se chegue aos 35 no espaço de três anos.

Daqui a 100 mil anos, “vai existir uma camada de resíduos da pandemia no arquivo fóssil”, diz David Farrier, autor de “Pegadas – Em Busca dos Fósseis Futuros”, à Renascença. Máscaras descartáveis e luvas de plástico vão ser “mumificadas” em aterros; a redução das emissões de dióxido de carbono de 2020 ficará gravada nos calotes polares. Como ficará a humanidade na fotografia?