O “Qatargate” surgiu em dezembro de 2022. Em causa estão suspeitas de subornos que terão sido pagos pelo Qatar, Marrocos e outros países, para obter influência no Parlamento Europeu.
Eva Kaili é suspeita de ter intercedido a favor do Qatar e de Marrocos em troca de dinheiro e foi libertada da prisão de Haren, perto de Bruxelas, depois de ter estado quatro meses detida.
O caso - noticiado pelo 'site' Politico - está relacionado com uma suspeita de conflitos de interesses envolvendo o ex-ministro da Estónia, entre 2015 e 2021.
Visentini foi eleito em novembro para a liderança da Confederação Sindical Internacional, antes de ser suspenso das suas funções a 21 de dezembro pelo corpo diretivo.
Procedimento é lançado no quadro da investigação da justiça belga a alegadas ofertas do Qatar e de Marrocos a eurodeputados e assistentes de grupos do PE para influenciar decisões em Bruxelas.
Ao contrário do seu colega de partido, o também eurodeputado socialista belga Marc Tarabella, que está a ser investigado, Arena não é alvo de qualquer pedido de suspensão da imunidade parlamentar, cujo procedimento a presidente do PE, Roberta Metsola, já anunciou que porá em marcha na próxima semana, na sessão plenária em Estrasburgo.
As autoridades belgas acusaram quatro pessoas ligadas ao Parlamento Europeu. São acusadas de "pertencerem a uma organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção".
Fontes do grupo parlamentar dos Socialistas e Democratas indicam que Eva Kaili compareceu no dia da votação "sem aviso prévio" e "sem constar da lista de deputados" que iriam votar a liberalização dos vistos a 1 de dezembro. Citadas pela EFE, as fontes reconheceram que se tratou de um comportamento "altamente invulgar e irregular".