Mais de 700 pessoas morreram em resultado da repressão brutal levada a cabo pelas autoridades contra manifestantes, após o golpe militar de 1 de fevereiro
Myanmar está a viver um novo dia de manifestações em massa, após a violência policial do dia anterior, quando 479 pessoas foram detidas sob a acusação de "protestos contra o Estado". Seis manifestantes perderam a vida este domingo, durante uma repressão policial de manifestações contra o golpe militar de 1 de fevereiro. Desde o início da revolta, já foram detidas 854 pessoas.
"Vamos ter uma grande jornada de luta", garante Isabel Camarinha. Valorização dos salários e do emprego e o respeito pelos direitos individuais e coletivos são o mote do protesto, que inclui uma manifestação da AHRESP em Lisboa.
É o quarto dia consecutivo de grandes manifestações em todo o país contra o golpe de estado de 1 de fevereiro. A junta militar impôs a lei marcial em várias cidades e distritos de Rangum, proibiu ajuntamentos de mais de cinco pessoas e decretou um recolher obrigatório noturno.
A polícia russa fez mais de quatro mil detenções, este domingo. O centro de várias cidades foi bloqueado, incluindo a capital, durante novos protestos em todo o país exigindo a libertação do líder da oposição Alexei Navalny. A mulher do líder, Yulia Navalnaya, também foi detida pela polícia quando participava nos protestos. Os protestos surgiram no passado fim de semana, num primeiro dia de protestos que reuniu dezenas de milhares de manifestantes.
"Estes malfeitores fizeram mal a outras pessoas. Não entendemos este comportamento", disse Jack Mikker, presidente da autarquia de Den Bosch. Distúrbios verificam-se pela terceira noite consecutiva, desde que foi decretado um novo recolher obrigatório. O confinamento no país vigora até 9 de fevereiro.
A polícia de Hong Kong deteve, esta quarta-feira, cerca de 50 ativistas e políticos da oposição pela alegada violação da controversa Lei de Segurança Nacional. Muitos, incluindo ex-deputados, foram detidos pela participação nas 'primárias' do campo pró-democracia, em julho, antes das eleições legislativas de setembro. Até à data, mais de nove mil pessoas foram detidas.
Confrontos com a polícia e detenções foram registados esta quarta-feira de manhã em Dover, no sul de Inglaterra, numa altura em que milhares de camionistas continuam retidos na fronteira para sair do Reino Unido. Há vários dias sem poderem avançar e na contagem decrescente para o Natal, os ânimos aqueceram e alguns motoristas envolveram-se em escaramuças com as forças de segurança.
Manifestantes contestam projeto de lei que pune, com até um ano de prisão e multa de 45 mil euros, quem divulgar imagens dos agentes de segurança com a intenção de causar dano.
Esta decisão de Trump foi tomada dois dias depois do anúncio da sua derrota nas presidenciais nos EUA pelo democrata Joe Biden, já declarado Presidente-eleito.