NATO tem o direito de ajudar a Ucrânia a defender-se da Rússia, diz secretário-geral
28-02-2023 - 11:27
 • Olímpia Mairos , com agências

Justificando o reforço do apoio militar a Kiev, o secretário-geral da NATO lembrou que “a Ucrânia tem direito a defender-se e isso está na carta da União Europeia”.

O secretário-geral da Aliança Atlântica considera que a Nato tem o direito de ajudar a Ucrânia a defender-se da Rússia.

Em Helsínquia, numa conferência de imprensa conjunta com a primeira-ministra da Finlândia, Jens Stoltenberg insistiu que a prioridade da NATO é ajudar a Ucrânia a responder à ofensiva russa.

“Ninguém consegue dizer exatamente quando é que a guerra vai acabar, mas quando acabar, temos de ter a certeza de que a história não se repete e que o Presidente Putin não continua a atacar os seus vizinhos. Por isso, temos o direito de apoiar a Ucrânia na sua autodefesa”, defendeu.

Justificando o reforço do apoio militar a Kiev, o secretário-geral da NATO lembrou que “a Ucrânia tem direito a defender-se e isso está na carta da União Europeia”.

“Nós temos o direito de apoiar a Ucrânia a manter o seu direito de autodefesa”, acrescentou.

Segundo Stoltenberg, a NATO tem também a tarefa de “evitar a escalada de uma guerra total entre a Rússia e a Ucrânia”, destacando que foi por isso que “aumentámos a nossa presença militar na região oriental da Aliança e na zona do Báltico”.

“Ninguém sabe quando é que esta guerra vai acabar, mas quando acabar temos de garantir que a história não se repete e que o presidente Putin não continua a atacar os seus vizinhos. Por isso, precisamos de fortalecer as capacidades militares da Ucrânia e também criar estruturas que garantam que a Rússia não invade a Ucrânia novamente”, acrescentou.

Ao lado do secretário-geral da NATO, a primeira-ministra finlandesa desafiou a Turquia e a Hungria a ratificarem a adesão do país o quanto antes.

Sanna Marin lembra que a adesão da Finlândia é do interesse de todos os estados que integram a aliança.

Esta terça-feira, o Parlamento finlandês vai aprovar as reformas legais necessárias para permitir a adesão à aliança atlântica.