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Não é campanha, é Presidência. Dizer que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa aprecia furar o protocolo é já um lugar-comum. Mas, a cada novo dia, Marcelo dá novas razões para recorrer à frase feita. No Porto, esta sexta-feira, no terceiro e último dia de uma (longa) tomada de posse, Marcelo teve centenas de pessoas à sua espera. E retribuiu furando o protocolo.
Foi montado um perímetro de segurança, mas Marcelo tratou de o desmontar. Depois do discurso na Câmara do Porto, desceu até à Praça General Humberto Delgado, rodeando-se de centenas de pessoas.
“Marcelo, Marcelo, Marcelo!”, gritava-se. “Deixa-me chegar a ele, deixa-me chegar a ele!”, berrava-se. “Tem uns olhos lindos!”, declarava-se.
Marcelo, caminhando como podia por entre a multidão, lá ia respondendo “Obrigado”, “está bom, está bom”. A uma senhora prometeu enviar uns livros. Aos jornalistas, disse o que o cenário já dizia: “O Porto é sempre muito caloroso.”
Marcelo, o fura-protocolos, também sabe cumprir a agenda. Às 11h01, pontualidade rigorosa, chegou às imediações da Câmara do Porto. O vislumbre da viatura presidencial levou os populares aos aplausos e aos gritos de “Marcelo, Marcelo”.
O Presidente subiu uma das rampas que dá acesso à Câmara do Porto, cumprimentou "Manuel do Laço", conhecido adepto boavisteiro, e entrou nos Paços do Concelho (onde elogiou as gentes do Porto e disse não ser “uma fatalidade que Portugal esteja votado a ser pobre").
Depois, o chefe de Estado seguiu, de carro, para a Casa do Roseiral para um almoço formal e restrito com o presidente da Câmara do Porto. A agenda de Marcelo no Porto passa ainda por uma homenagem a Paulo Cunha e Silva, o vereador da Cultura da Câmara do Porto falecido em Novembro passado, e pelo bairro do Cerco, onde haverá um concerto do projecto OUPA!.