No arranque da última semana de campanha eleitoral, CDS andou pelos mercados
18-05-2019 - 18:16
 • Isabel Pacheco

Em Ovar e em Oliveira de Azeméis, Nuno Melo assumiu que o CDS quer ficar em terceiro nas europeias e, entre panfletos e beijinhos, piscou o olho aos votos à direita e dos que combatem os “extremismos”.

Sem a companhia de Assunção Cristas, Nuno Melo visitou, este sábado, não um, mas dois mercados no distrito de Aveiro e apresentou o CDS como “a única alternativa de direita” nas eleições europeias.

“Somos de direita e com muito orgulho, não somos é de extrema direita”, esclareceu o eurodeputado que, explicou, ao contrário do PSD, “o CDS nunca validará a eventualidade de António Costa voltar a ser primeiro ministro”.

A reboque da mensagem dirigida ao eleitorado de direita, Nuno Melo pediu mais votos que o BE e que o PCP na luta contra os “extremismos” nestas eleições europeias. “Realmente quando se combate os extremismos temos de ter noção que os extremismos também estão cá”, alertou.

O objetivo do CDS é ser a terceira força politica nas eleições de maio. A ambição “realista” foi assumida por Nuno Melo durante a visita a Ovar onde distribuiu panfletos, canetas e beijinhos pelas “meninas” no mercado municipal.

Em Ovar, o eurodeputado ouviu queixas sobre o “caos da saúde” e na estado da justiça, mas, também, ouviu quem perguntasse por assunção Cristas. Foi o caso de Dona Rosa, que não tem dúvidas, que entre os candidatos à Europa, Nuno Melo é o mais “bem-parecido”, mas a “candidata Cristas é ainda mais”.

Depois de esclarecida a confusão entre quem é quem no CDS, Dona Rosa manteve a opinião de que Assunção e Melo saem vencedores destas eleições, pelo menos, no que toca à imagem.