Jogando longe dos seus estádios Futebol Clube do Porto e Sport Lisboa e Benfica poderiam no entanto enfrentar algumas dificuldades, enquanto ao Sporting se deparava uma tarefa envolta em menos complicações. Com exceção do jogo de Tondela, acabou, no entanto, por acontecer o contrário.
Ou seja, ainda que o seu jogo tenha começado mal e muito cedo tenham ficado em desvantagem no marcador, os portistas foram capazes de dar a volta logo a seguir e, a partir daí, construir um resultado que não deixa dúvidas, acabando por refletir a sua total superioridade.
Ao contrário, o Sporting, mesmo jogando em casa, não teve tarefa fácil frente à bem organizada equipa do Moreirense que fez sofrer Alvalade até ao apito final.
Ainda que tenha sido mínima a diferença final, nada há, no entanto, a opor à justiça do triunfo leonino.
Já o mesmo não aconteceu com o Benfica, que experimentou muitas dificuldades em Vizela, onde uma equipa de qualidade lhe dificultou a tarefa, ao ponto de apenas ceder um golo na última jogada da partida. Aliás, o desfecho nem sequer é justo, dado que os vizelenses tampouco fizeram antijogo, ao contrário do que o treinador encarnado afirmou no final do jogo.
Fora das quatro linhas, o acontecimento mais importante do fim-de-semana centrou-se no pavilhão João Rocha, em Alvalade, onde a maioria silenciosa do Sporting aplicou uma goleada à persistente minoria ruidosa que, se houvesse normalidade, lhe deveria servir de lição para o futuro.
Pressentindo que os próximos tempos poderiam tornar-se instáveis, 84 por cento dos sócios do Sporting acorreram às urnas e nas mesmas deixaram um voto de confiança ao Presidente Frederico Varandas que, neste sábado, poderá ter recebido um forte sinal e ganho grande embalagem para uma recandidatura vitoriosa.
Face ao que se passou, ficou por isso muito evidente a certeza de que o regresso ao passado é um pesadelo completamente inatingível.