O tão aguardado encerramento do mercado de transferências de jogadores de futebol aconteceu na última madrugada. Para sossego de muitos, jogadores e dirigentes, e desespero de outros tantos, que terão de aguardar mais uns meses até à reabertura, em Janeiro, de novas oportunidades de se mexer nas equipas.
Como sempre, os três grandes voltaram a estar em evidência, som saídas e entradas de jogadores, que refletiram, mais uma vez, a situação de carência que vive o futebol português. especialmente a nível financeiro.
Sobretudo em relação a Benfica e FC Porto os montantes das vendas excederam largamente os proveitos, o que significa que não chegaram ao nosso campeonato nomes sonantes, como certamente os adeptos muito desejariam.
E, no último dia, há algumas notas a reter: desse logo, a não ida de Galeno para a Arábia Saudita, onde estava à sua espera o Al Ittihad, transferência que não se concretizou com grande prejuízo para os dragões, que iriam embolsar mais de 50 milhões de euros pela operação. E, ao contrário, a contratação, pelo Sporting, do dinamarquês Conrad Harder, um jovem de 19 anos, sobre cujas valências desportivas existe um quase generalizado desconhecimento, uma mudança de emblema custou aos leões mais de vinte milhões de euros.
Ainda em relação ao Sporting a sua principal operação de mercado consistiu em não deixar sair qualquer jogador, depois de longos dias a falar-se na possibilidade de Gyökeres demandar outras paragens. Por se tratar de um jogador fundamental esta foi a operação de maior sucesso realizada em Alvalade.
Portanto, a partir de agora sossego total até Janeiro, quando chegar o tempo de novas e certamente maiores “hostilidades”. E, tendo em conta, que até lá haverá Liga das Nações e competições "uefeiras", com muitos jogadores em ação, os movimentos serão então de uma amplitude muito mais significativa.