Governo só fechou escolas por "pressão"? Medina rejeita "descoordenação"
21-01-2021 - 20:57
 • Sérgio Costa

No mesmo debate, e sobre o tema presidenciais, o socialista e João Taborda da Gama concordam que, mesmo com abstenção elevada, próximo chefe de Estado não terá mandato fragilizado.

O socialista Fernando Medina garante que "não há descoordenação" na gestão do novo pico de infeções e internamentos por Covid-19 em Portugal, que esta semana levou o Governo a anunciar o encerramento de todas as escolas, públicas e privadas, por, pelo menos, 15 dias.

"As circunstâncias justificam o fecho das escolas neste momento", diz o autarca de Lisboa na Renascença. Taborda da Gama, pelo contrário, diz que, apesar de "ser uma decisão que se justifica", o que aconteceu foi que "o Governo cedeu à pressão".

No mesmo debate, e sobre o tema presidenciais, os dois convidados dizem que, apesar de uma previsível abstenção elevada, o Presidente da República que for eleito no próximo domingo não sairá fragilizado se a votação for reduzida.

Medina e Taborda da Gama também concordam que muitos aspetos não foram acautelados para evitar uma elevada abstenção em contexto de pandemia.