O Presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, garante que o país "está com Israel" no conflito contra a "brutalidade" do Hamas.
"Há momentos nesta vida em que o mal puro é lançado neste mundo. As pessoas de Israel viveram um momento assim este fim de semana. O ato do Hamas foi de puro mal", começou por dizer Joe Biden, num discurso a partir da Casa Branca.
Joe Biden refere que o "Hamas não representa o direito do povo palestiniano à sua dignidade e à a autodeterminação" e acusou o grupo islâmico de usar o povo como "escudos humanos".
"Pais massacrados para proteger as suas crianças em Israel. Relatos perturbadores de bebés mortos. Mulheres violadas e exibidas como troféus. Famílias mortas. E milhares de feridos, a carregar consigo as marcas e o trauma do que experienciaram", enumerou o Presidente norte-americano, referindo que, entre as vítimas e reféns, encontram-se vários norte-americanos.
"É terrorismo. Infelizmente, para o povo judeu isto não é novo. Este ataque trouxe memórias dolorosas de antissemitismo e do Holocausto", realçou, também.
O Presidente dos EUA garante que o país vai fazer "o que tem de ser feito para ajudar Israel a defender-se e a proteger os seus cidadãos".
Para o chefe de Estado norte-americano, a "perda de vida humana é lamentável" e, por isso, "temos o dever de responder a estes ataques.
Biden descreve que a resposta dos EUA e respetivos aliados será "rápida e decisiva".
Internamente, o Presidente norte-americano apela a um consenso entre Democratas e Republicanos para uma "ajuda urgente", apontando que o conflito no Médio Oriente "não é sobre partidos e política".
O chefe de Estado indicou, ainda, que vão ser tomadas medidas para reforçar a segurança da comunidade judaica, dentro de solo norte-americano.
O brigadeiro-general das Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmou esta terça-feira que já há mais de mil mortos confirmados desde que o Hamas lançou uma ofensiva contra o Estado hebraico por ar, terra e mar na madrugada de sábado.