Para chegar à final faltam ainda quatro jogos, e o desejo de todos nós é que a equipa das quinas continue a ser grande protagonista, para poder dar aos portugueses a alegria pela qual esperam há muitos anos.
Depois de ter vencido as seleções do Gana e do Uruguai, o jogo mais recente correu muito ao contrário das expectativas criadas, tendo Portugal baqueado frente à Coreia do Sul, uma derrota que, no entanto, não causou estragos de consequências irreparáveis.
Utilizando um onze diferente para este último jogo, o selecionador nacional entendeu por bem produzir seis alterações na equipa, uma oportunidade que acabou por ser desperdiçada por quase todos, deixando sinais de que a sua próxima futura utilização dificilmente voltará a concretizar-se.
Amanhã, frente à seleção helvética, o comportamento dos nossos jogadores terá forçosamente de ser diferente, sabendo-se, além do mais, que o histórico entre portugueses e suíços não permite entrar em devaneios que, a existirem, podem tornar-se fatais.
Fernando Santos vai lançar mão, de novo, dos jogadores que garantam maior e mais eficaz rendimento. E, se concentrados e verdadeiramente empenhados no jogo, Portugal poderá acrescentar mais uma vitória no seu palmarés e seguir em frente numa competição em que tem legítimas e justificadas aspirações.
Mas, chegar aos quartos-de-final do Campeonato representa apenas uma pequena vitória.
Mas é necessário torná-la possível para que a chama prossiga viva.