Estudantes pró-Palestina e pelo fim do fóssil ocupam duas novas faculdades
13-05-2024 - 11:15
 • com Renascença

O Movimento "Fim ao Fóssil" ocupou esta manhã a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova e na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Mais duas faculdades foram ocupadas por ativistas do Movimento "Fim ao Fóssil". Esta segunda-feira, algumas dezenas de elementos do Movimento Fim ao Fóssil montaram tendas no interior das Faculdades de Belas Artes e de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa.

O mesmo já tinha acontecido na Faculdade de Psicologia, ocupada na semana passada.

Matilde Ventura, um dos elementos do Movimento, exige que o Governo reconheça o Estado da Palestina e apele a “um cessar-fogo imediato e incondicional” na Faixa de Gaza, bem como o corte de todos os laços com Israel.

"Aqui nós estamos não só pelo Movimento Fim ao Fóssil, mas também em coligação e união com grupos de estudantes pela libertação da Palestina. Dai o mote "Fim ao genocídio e Fim ao Fóssil até 2030", explicou a ativista, que garantiu ainda que o protesto está para durar.

"Só vamos parar quando tivermos a confirmação que irá haver um cessar-fogo imediato e incondicional e também o fim ao fóssil até 2030", diz à Renascença.

Estas ações de protesto ocorrem depois de uma carta aberta enviada à direção da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova NOVA-FCSH, em que se exige que a faculdade quebre o silêncio relativamente ao genocídio em curso em Gaza.

[Notícia atualizada às 11h30 de 13 de maio de 2024]