O novo presidente do Vitória de Setúbal, Paulo Gomes, admite que o clube sadino poderá voltar atrás com a decisão do seu antecessor de cortar relações com o Sporting, na sequência da decisão de jogar a partida entre os dois clubes, apesar do surto viral que afetou o plantel vitoriano.
"Não achamos benéfico para o futebol o que se passou. Uma equipa estava em baixo e não tinha condições para jogar. O Sporting não teve a melhor atitude, apesar de, em termos da lei, esteja na sua razão. De qualquer forma, passaram-se atos que não concordamos. O Vítor Hugo Valente tomou uma decisão sozinho, não consultou a administração. Temos de ponderar para perceber que decisão vamos tomar e se deveremos ou não reatar com o Sporting", disse.
Para o seu primeiro mandato à frente do clube, Paulo Gomes promete fazer da centralização dos direitos televisivos uma das suas guerras.
"Existe um desequilíbrio muito grande, porque há clubes com mais percentagem do que outros. Uma das nossas guerrar vai ser tentar equilibrar. O futebol só faz sentido se todos os intervenientes tiveram capacidade de estar em campo na sua máxima valia", disse.
Makaridze só sai pela cláusula
O guarda-redes Giorgi Makaridze foi associado ao Benfica, mas Paulo Gomes revela que o guardião só sairá pela cláusula, que revela que está fixada no milhão de euros.
"Estamos a estudar o caso do Makaridze. Tem uma cláusula de rescisão. Se for batida, teremos de vender, mas se não for, teremos de rever a situação e o treinador terá algo a dizer", termina.