Fernando Medina e Ana Catarina Mendes entram directamente para a nova composição da coordenação política do Governo, o núcleo duro de António Costa que irá reunir semanalmente.
Além do ministro das Finanças e da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, sabe a Renascença, também o ministro da Cultura Pedro Adão Silva irá integrar o grupo restrito de coordenação política do primeiro-ministro, bem como Duarte Cordeiro, agora como ministro do Ambiente e da Ação Climática.
A estes juntam-se a número dois do Governo, a ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva e o ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos, sendo que ambos já integravam as reuniões semanais do núcleo duro.
Assim, para além de os sentar todos à mesa do Conselho de Ministros, António Costa junta os principais nomes apontados à sua sucessão no grupo mais restrito de coordenação política do Governo.
Ao todo são onze - contando com o próprio primeiro-ministro - os nomes que integram a nova composição, com o líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias a entrar directamente para este grupo, bem como João Torres, ex-secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor.
João Torres está, de resto, em franca ascensão no PS, será ele o futuro secretário-geral adjunto do partido, com a posse a ser oficializada na reunião da Comissão Nacional do próximo sábado, altura em que irá substituir José Luís Carneiro, o novo ministro da Administração Interna, que fica sem assento na coordenação política.
Os outros dois nomes que integram o grupo mais restrito de coordenação política do Governo são o presidente do PS Carlos César, um dos mais próximos conselheiros de António Costa e Vítor Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro desde 2020.
Da coordenação política saem o ex-ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, o ex-ministro das Finanças João Leão.