Caso TAP. “Há muita vindima para fazer”
07-03-2023 - 10:34
 • Sérgio Costa , Olímpia Mairos

O comentador analisa a decisão do Governo em afastar a CEO, Christine Ourmières-Widener, e o presidente do Conselho de Administração da companhia aérea, Manuel Beja, e entende que “há muito por saber”.

O comentador d’As Três da Manhã discorda do entendimento do ministro das Finanças que, em conferência de imprensa, afirmou que já não há mais consequências políticas a retirar do caso TAP.

Segundo João Duque, “esta novela não vai acabar”, porque há “muito para saber ainda do que realmente se passou, entre as verdades ditas e as novas verdades e os novos discursos”.

“E, portanto, cada vez que há uma libertação de informação, vem uma afirmação que acho que é relevante e ainda temos a comissão parlamentar de inquérito”, destaca.

No entender do comentador, falta saber “quem sabia o quê e quem é que nos está a mentir”, isto porque “o nariz não cresce como o do Pinóquio” e nós não sabemos a verdade, “porque não era fácil; se calhar, alguns não conseguiam atravessar as portas por causa do tamanho do nariz”.

“Mas é muito importante isto e também é importante que se retirem consequências daquilo que são, depois, os impactos das decisões tomadas, afastar assim a CEO da TAP”, argumenta, lembrando que “a senhora vai litigar e vamos ver quanto é que vamos pagar”.

Apesar de Fernando Medina ter dito que a CEO da TAP sai “com uma justa causa” e, por isso, não terá direito a uma indemnização de elevado montante, João Duque diz que é preciso esperar para ver.

“Vamos ver se há justa causa ou não, porque esta saída é uma saída claramente contra o interesse da senhora. (…) Esta é uma saída não negociada e, portanto, (…) vamos ver as consequências, porque, de facto, aquilo que se sabe até agora o acionista, que era o Estado, sabia daquilo que se estava a passar”, destaca.

“Eu estou para saber de quem vai ser a culpa e a quem é que os tribunais vão atribuir o direito ou não a ser reembolsada”, acrescenta.

João Duque considera ainda que “há muita vindima por fazer”, lembrando até que a presidente da comissão executiva da TAP se queixa de um processo discriminatório, por não ter sido ouvida pela Inspeção-Geral de Finanças.

O comentador d’As Três da Manhã discorda do entendimento do ministro das Finanças que, em conferência de imprensa, afirmou que já não há mais consequências políticas a retirar do caso TAP.

Segundo João Duque, “esta novela não vai acabar”, porque há “muito para saber ainda do que realmente se passou, entre as verdades ditas e as novas verdades e os novos discursos”.

“E, portanto, cada vez que há uma libertação de informação, vem uma afirmação que acho que é relevante e ainda temos a comissão parlamentar de inquérito”, destaca.

No entender do comentador, falta saber “quem sabia o quê e quem é que nos está a mentir”, isto porque “o nariz não cresce como o do Pinóquio” e nós não sabemos a verdade, “porque não era fácil; se calhar, alguns não conseguiam atravessar as portas por causa do tamanho do nariz”.

“Mas é muito importante isto e também é importante que se retirem consequências daquilo que são, depois, os impactos das decisões tomadas, afastar assim a CEO da TAP”, argumenta, lembrando que “a senhora vai litigar e vamos ver quanto é que vamos pagar”.

Apesar de Fernando Medina ter dito que a CEO da TAP sai “com uma justa causa” e, por isso, não terá direito a uma indemnização de elevado montante, João Duque diz que é preciso esperar para ver.

“Vamos ver se há justa causa ou não, porque esta saída é uma saída claramente contra o interesse da senhora. (…) Esta é uma saída não negociada e, portanto, (…) vamos ver as consequências, porque, de facto, aquilo que se sabe até agora o acionista, que era o Estado, sabia daquilo que se estava a passar”, destaca.

“Eu estou para saber de quem vai ser a culpa e a quem é que os tribunais vão atribuir o direito ou não a ser reembolsada”, acrescenta.

João Duque considera ainda que “há muita vindima por fazer”, lembrando até que a presidente da comissão executiva da TAP se queixa de um processo discriminatório, por não ter sido ouvida pela Inspeção-Geral de Finanças.