Era um barco pequeno. Dois homens, dois remos.

Lembrei-me dos Teus discípulos, pescadores,
também eles assim, sozinhos no meio do mar,
capazes de viver da força dos braços, da resistência
ao vento e às marés.
Capazes de ir e de voltar, de enfrentar noites escuras,
de viver o anúncio de novos dias, na beleza das madrugadas.

Lembrei-me do Teu discípulo, o Papa Francisco.
De tudo o que o cerca, de tudo o que conhece.
De tudo o que sonha e reza e anuncia.

Nesta manhã de sábado, eu Te peço Jesus,
Pelo Papa Francisco, sucessor de Pedro entre nós.

Eu Te peço pelos Teus discípulos, pescadores de homens,
Tão distantes daquele mar que obedeceu à Tua Voz,
Tão próximos no Amor que nos anunciam.

E nós, que acorremos às areias onde rebentam as ondas do mar,
Que saibamos ouvir a Tua Voz, nas suas vozes, sentir o Teu Amor nas suas palavras.

Que mistério este de deixares o Teu reino, entregue a simples pescadores
e à fragilidade de todos nós.