"Enorme pressão no SNS". Alunos de enfermagem vão reforçar equipas de saúde pública
16-10-2020 - 14:19
 • Renascença

Notícia foi avançada pela diretora-geral da Saúde. Graça Freitas admite uma "pressão enorme" sobre os serviços de saúde e adianta que as unidades de saúde pública estão a ser reforçadas.

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Os alunos dos últimos anos do curso de Enfermagem vão ajudar equipas de saúde pública, em regime de estágio, na realização de inquéritos epidemiológicos à Covid-19, avança a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

A responsável admite a existência de uma "pressão enorme" sobre os serviços de saúde e adianta que as unidades de saúde pública estão a ser reforçadas.

“Neste momento existe enorme pressão sobre as unidades de saúde pública, porque estamos com muitos doentes e a investigação epidemiológica implica que se vá a procura de contactos de alto risco e de baixo risco, que não precisam de ficar em isolamento profilático”, explica Graça Freitas.

“Alunos dos últimos anos das escolas de Enfermagem, acompanhados pelos professores, vão ajudar as equipas de saúde pública, sempre com supervisão da autoridade de saúde, a fazer inquéritos epidemiológicos e a detetar contatos o mais rápido possível”, adiantou a diretora-geral da Saúde.

Graça Freitas, que falava esta sexta-feira na conferência de imprensa de balanço da pandemia de Covid-19, reforçou que "há uma grande pressão" sobre os serviços de saúde, devido ao aumento de casos, "mas estamos a tomar medidas para reforçar as equipas".

Portugal regista mais 2.608 casos e 21 mortes por Covid-19 no espaço de um dia, avança esta sexta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS). Trata-se de um novo máximo, que supera o recorde verificado na quinta-feira.

Portugal passou de situação de contingência a estado de calamidade às 00h00 de quinta-feira. Entre as novas restrições está o limite de ajuntamentos a cinco pessoas na rua e a 50 em casamentos e batizados e proibição das festas académicas. O Governo quer também tornar obrigatório o uso de máscara em locais públicos movimentos, bem como a utilização da aplicação Stayaway Covid, no contexto laboral, académico, nas forças armadas e de segurança e na Administração Pública em geral.

[em atualização]