Cronologia da pior vaga de atentados em Paris
14-11-2015 - 00:15

Ataques em vários pontos da capital francesa fizeram pelo menos 127 mortos. Foi decretado o estado de emergências e as fronteiras encerradas.


A cidade de Paris foi esta sexta-feira à noite alvo de vários atentados, sem seis locais distintos, que provocaram pelo menos 127 mortos e 200 feridos, dos quais 99 em estado grave.

O primeiro atentado a ser conhecido teve lugar num restaurante, ao início da noite. A notícia começou a ser avançada passavam poucos minutos das 21h00 (hora de Portugal Continental). Um homem armado com uma metralhadora AK47 abriu fogo sobre os clientes e transeuntes que estavam na rua e colocou-se em fuga numa viatura, segundo informações avançadas pela imprensa francesa.

Depois seguiram-se várias explosões nas imediações do Stade de France, onde decorria um jogo amigável entre a França e a Alemanha. Estes rebentamentos terão sido provocados por bombistas suicidas.O presidente francês, François Hollande, assistia à partida e foi retirado do estádio pelos serviços de segurança. O jogo prosseguiu e, no final, os espectadores foram retirados das bancadas para a zona do relvado.

O ataque mais grave teve como alvo a sala de espectáculos Bataclan. Cerca de uma centena de pessoas foram feitas reféns e 15 morreram numa primeira fase. As forças de segurança cercaram o local e, ao fim de várias horas, entraram à força no teatro. Foram entretanto contabilizados mais de 80 mortos, segundo informações avançadas pela imprensa francesa. Dois terroristas foram abatidos na acção policial.

Além destas três situações, houve também registo de tiroteios junto ao Museu do Louvre, num centro comercial, no Centro Pompidou e na Praça da República.

Numa declaração televisiva à nação, o presidente François Hollande anunciou que vai decretar o estado de emergência em todo o país e encerrar as fronteiras.

Estes são os mais graves atentados terroristas da história de Paris. Acontecem dez meses depois do massacre no jornal satírico "Charlie Hebdo", a 7 de Janeiro, que provocou 12 mortos e cinco feridos.

[Notícia actualizada às 10h10]