Segunda-feira, 13 de agosto de 2018


Não posso esquecer aquela manhã, passada em Fátima.
Andei pelo meio daquelas multidões, percebi o sofrimento dos pés doridos,
vi a pureza da fé, feita de amor e de uma confiança quase de criança.
Participei na Procissão do Santíssimo, às sete da manhã.
As pessoas que se vão ajoelhando em silêncio.
Senti-me a fazer parte de um todo, de séculos de uma nação profundamente cristã.
Encontrei uma amiga. Tinha vindo a pé e estava de chinelos,
cabelo apanhado, as mãos estragadas, um lenço amarrado ao pescoço.
Demos um grande abraço e percebi que se tinha libertado
de tudo o que era acessório. Estava toda ali.
Agradeço-te Jesus, termos Fátima, aqui tão perto.
Agradeço-Te Jesus, este mistério de amor e de presença da Tua Mãe, no meio de nós.