O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos convocou, para esta quinta-feira, uma greve nacional de 24 horas que vai afetar serviços da administração pública e do setor empresarial público
Em declarações à Renascença, Hélder Sá, Vice-Secretário Geral da Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos diz que a paralisação deve fazer-se sentir com mais impacto nos setores da Educação e da Saúde.
“Nas escolas e também no Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente, nas carreiras gerais, onde há salários mais baixos, e onde os trabalhadores devem aderir massivamente. Para além desses também serviços de registo e notariado, tribunais e finanças”, aponta.
Entre as principais reivindicações deste sindicato está a instituição do cartão refeição na Administração Pública "através de negociação em Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP), para o valor diário de 10 euros, livre de imposto", a revisão das carreiras não revistas, a revisão do SIADAP, bem como a reposição dos pontos perdidos para efeitos de progressão de carreira.
No que diz respeito especificamente ao setor da Educação pedem a criação do estatuto do pessoal de ação educativa, enquanto na área da saúde exigem a atribuição do Subsídio de Risco aos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) integrados na carreira do assistente operacional e técnico auxiliar de saúde.