70% dos passageiros não usam cinto no banco de trás
30-05-2018 - 15:45
 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)

A obrigatoriedade do deste dispositivo de retenção só é exceção em casos muito particulares. De resto, vale para todos os assentos da viatura. À frente e atrás. No entanto, um Prevenção Rodoviária Portuguesa feito em Lisboa observou que dois em cada três passageiros não usam cinto no banco de trás.

Qual é a sua relação com o cinto de segurança?

Vamos lá reconstituir todos os passos: senta-se ao volante, ou no lugar do 'pendura' e aperta o cinto? Pois. É automático.

Mas para a maioria dos portugueses, este procedimento quase instintivo só vale para os lugares da frente.

Mas o uso do cinto de segurança é obrigatório, e de acordo com o Conselho Europeu para a Segurança nos Transportes, a sua utilização reduz em 40% o risco de acidente fatal em passageiros que viajam à frente.

Atrás, a redução é de 30 a 45%.

Agora, a pergunta: costuma usar o cinto de segurança no banco de trás?

A Prevenção Rodoviária Portuguesa fez um estudo de observação envolvendo cerca de 600 passageiros que viajavam em veiculos ligeiros na cidade de Lisboa, e concluiu que sete em cada 10 não usam cinto de segurança no banco de trás.

E os mais expostos às consequencias de um eventual acidente com vítimas são os homens. A percentagem de passageiros com cinto de segurança atrás foi maior nas mulheres (33%) do que nos homens (23%).

Curioso é que nos passageiros dos taxis, a lógica inverte-se, embora a percentagem de utilizadores de cinto de segurança nos bancos traseiros reduza drasticamente para um em cada cinco.

Homens 21%, mulheres 17,8%.

Há outro dado interessante: no caso dos condutores de taxis, mais de metade usam o cinto de segurança embora não sejam obrigados a fazê-lo, isto quando transportam passageiros.

Porque quando o carro vai vazio, aí sim os taxistas são obrigados a apertar o cinto.

E quatro em cada cinco cumprem as regras.