Silas não pensa em novos reforços para o Sporting, mas apenas em aumentar a “competitividade interna” e em tirar o máximo partido de todos os jogadores que tem ao dispor. Este sábado, na antevisão da receção de domingo (18h30) ao Belenenses SAD, da 11.ª jornada da Liga, o treinador admitiu ainda que é “teimoso”.
"Percebo que há opções minhas que nem toda a gente entende, mas tenho de as tomar. Sou o treinador e o meu grande objetivo é aumentar a competitividade interna, porque sou teimoso. Nunca desisto de nenhum jogador”, afirmou.
Por isso, falar de ajustes no plantel ou de mercado “está completamente fora de questão”. “O meu foco é preparar os que entendo que estão a um nível que, com alguns ajustes, podem ajudar. Sou demasiado teimoso para vacilar ou desistir de algum jogador. A competitividade interna vem antes das vitórias. Esse é o nosso foco", frisou.
No resumo das seis semanas que já leva como treinador dos leões, Silas reconheceu que o primeiro objetivo foi “conhecer o plantel” e perceber o podia ser “melhorado”. “O pior inimigo de uma equipa de futebol é a falta de competitividade interna e o nosso trabalho agora é esse. E como vemos se estão preparados para jogar? Metendo-os lá dentro", esclareceu.
Por isso, nem a eventual saída de Bruno Fernandes, mesmo já em janeiro, lhe tira o sono. "Se tiver de perder algum jogador estou aqui para procurar soluções. Imagine que amanhã o Bruno se lesiona, tenho de ter jogadores para o substituir. Estamos a falar do melhor jogador da Liga, sei que não será fácil substituí-lo, mas temos de estar preparados". respondeu.
Sobre a vitória de quinta-feira na Noruega, frente ao Rosenborg (2-0), o técnico desvalorizou a tática apresentada, com três centrais. "Há coisas mais importantes numa equipa de futebol do que o sistema, mudamos sempre de maneira a podermos atacar melhor. Vamos usar muitas vezes a linha de três, mas não se admirem de de um jogo para outro aparecemos com losango ou um 4-3-3. O nosso trabalho é surpreender o adversário", sublinhou.