O conselho geral e de supervisão da ADSE rejeitou a proposta de orçamento apresentada pela direção. Um voto unânime dos 17 membros, que representam trabalhadores, aposentados e governo.

No parecer aprovado, o conselho contesta os 576 milhões de euros as receitas previstas para 2019, ao mesmo nível deste ano. Sem contar aumento de salários, adesão dos trabalhadores precários que foram integrados recentemente na administração pública, descongelamento de carreiras e alargamento do sistema de saúde dos funcionários do estado a outros grupos.

Por outro lado, a previsão de despesas no documento de trabalho de preparação do orçamento da ADSE com o regime convencionado sobe 28%, para 438 milhões de euros. Um aumento que o conselho considera exagerado.

Outra preocupação é o saldo previsto uma queda abrupta de 58 milhões este ano para 9,5 no próximo.

José Abraão, coordenador da FESAP, espera, como os outros membros do Conselho Geral, que a direção da ADSE corrija a proposta de Orçamento a entregar ao Governo.

O conselho geral e de supervisão defende também que o orçamento da ADSE deve ser excluído do procedimento de cativações previsto anualmente pelo Executivo, já que a origem dos seus fundos são privados - os descontos dos beneficiários - e as verbas devem ser consignadas aos fins para os quais os descontos foram feitos, ou seja, os serviços de saúde.