Incêndios. Vigilantes da natureza não vão andar armados
15-01-2018 - 09:33

O intuito vai ser mais sensibilizar do que reprimir. Hoje, a GNR lança a operação “Floresta Segura”.

No próximo Verão, quase 170 profissionais vão garantir a vigilância das áreas protegidas e da Rede Natura. De acordo com a secretária de Estado do Ordenamento do Território, são mais 50 dos que existem neste momento.

O reforço previsto no Plano de Vigilância Activa para as Áreas Protegidas é apresentado esta segunda-feira.

Convidada da Manhã da Renascença, Célia Ramos afasta, no entanto, a possibilidade de os vigilantes da natureza andarem armados ou serem equiparados a policias criminais.

“Não, de todo. Uma coisa são as forças policiais, outra coisa são a presença de forças e pessoas no território, vigilantes ou agentes florestais que possam orientar as pessoas, sensibilizá-las para as melhores práticas”, afirma.

No ano passado, foram detectadas 47 infracções numa acção de vigilância sobre a actividade turística em áreas protegidas.

Esta segunda-feira, arranca também a operação da GNR “Floresta Segura”, que visa o reforço das acções de patrulhamento, vigilância e fiscalização das zonas florestais no âmbito da prevenção e detecção de incêndios.

A Guarda vai realizar acções de sensibilização junto das populações com o Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) e o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), numa acção que termina a 15 de Março.

No ano passado, foram detectadas 47 infracções numa acção de vigilância sobre actividade turística em áreas protegidas.