Meditando, 1 de dezembro


O dia de hoje trouxe certamente à lembrança algumas memórias.
Durante muitos anos, um feriado assinalava um momento importante
da história de Portugal e colocava, com maior ou menor força,
a questão da nossa identidade nacional.
Hoje, a maior parte dos portugueses perceberá e sentirá
que não há mais lugar para olhares curtos sobre relações de vizinhança,
já que muita coisa mudou e continuará certamente a mudar.
Cada vez mais, num mundo globalizado,
estamos dependentes uns dos outros.
Mas, sem chauvinismos obsoletos ou saudosismos ultrapassados,
a pergunta pela identidade nacional permanece,
questionando-nos sobre valores que são inalienáveis,
sobre o modo como queremos construir o futuro,
sobre a força de vontade que somos capazes de pôr em marcha,
sobre a nossa própria capacidade de ter o nosso destino em nossas mãos.
Há aqui muitas perguntas que, nos dias que correm, esperam por resposta.