Portugal tem o sexto passaporte mais poderoso do mundo. Ou seja, um dos que permite viajar sem restrições para mais países, segundo o índice Henley Passport, que é atualizado a cada três meses.
Face a outubro do ano passado, Portugal caiu uma posição, reduzindo de 186 para 185 o número de países onde é possível entrar só com o passaporte, sem necessidade de visto ou outro entrave ao seu portador.
Na mesma posição do ranking estão a Áustria, a Holanda, a Noruega, a Suíça, o Reino Unido e os Estados Unidos.
Estes dois últimos países estavam em primeiro lugar do índice em 2015, mas têm vindo a perder terreno. Resta agora saber que efeitos terá a saída do Reino Unido da União Europeia na facilidade de viajar dos britânicos para outros países. A existência ou ausência de acordo será também um dos fatores a influenciar o índice.
Mas qual é o passaporte mais poderoso do mundo?
O Japão lidera, pela segunda vez consecutiva, a lista criada pelo grupo Henley & Partners. Graças a um acordo com a Índia, a Coreia do Sul subiu à segunda posição neste início de 2019.
Veja a lista dos mais poderosos:
- Japan (190 países)
- Singapura e Coreia do Sul (189)
- França e Alemanha (188)
- Dinamarca, Finlândia, Itália e Suécia (187)
- Luxemburgo, Espanha (186)
- Portugal, Áustria, Noruega, Países Baixos, Suíça, Reino Unido e EUA (185)
- Bélgica, Canadá, Grécia e Irlanda (184)
- República Checa (183)
- Malta (182)
10. Austrália, Islândia e Nova Zelândia (181)
Ser portador de um destes passaportes corta-lhe as asas
99. Palestina e Sudão (39 países)
100. Eritreia (38)
101. Iémen (37)
102. Paquistão (33)
103. Somália e Síria (32)
104. Afeganistão e Iraque (30)
Livre circulação, mais oportunidades
Na opinião do presidente do Grupo Henley & Partners, que criou o índice dos passaportes mais poderosos do mundo, o ranking representa uma luz num mundo cada vez mais isolacionista e revela a importância de uma boa diplomacia.
“Uma polícia de portas abertas pode contribuir com biliões para a economia global, bem como criar oportunidades de emprego em todo o mundo”, afirma Christian Kalin, citado pela CNN.
Kalin aponta a subida no índice da Coreia do Sul e dos Emirados Árabes Unidos como exemplos do que acontece quando os países “desenvolvem uma abordagem diplomática pró-ativa, o que acaba por beneficiar os seus cidadãos e a comunidade internacional”.