O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom, indicou que a “Europa se converteu no epicentro da pandemia, com mais casos reportados e mortes que o resto do mundo, China à parte. Agora registam-se mais casos por dia na Europa do que o ocorrido na China no auge da sua epidemia”, disse Adhanom. Depois de agradecer o trabalho dos técnicos de saúde de todo o mundo nesta pandemia, o líder da OMS atualizou hoje os dados: mais de 5 mil mortos em 123 países.
Este é um momento em que a incerteza domina a vida colectiva com uma grave crise de saúde pública em curso na Europa. Que União Europeia vai ficar depois da crise ser ultrapassada? Que riscos se correm se alguns países forem mais afectados que outros? Vamos ter provas de grande solidariedade ou de egoísmo na União Europeia?
Questões colocadas quando a mensagem a sair de Bruxelas é, nesta altura, no sentido de respostas de forma coordenada e unificada – com objectivos e esforços comuns.
A análise é de Francisco Jaime Quesado, economista, um dos mais reputados especialistas europeus em estratégia, inovação e competividade. Jaime Quesado foi gestor do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento que financiou nos últimos anos boa parte dos Projectos Estratégicos em Portugal e analisa os desafios do momento e as questões relevantes de estratégia e inovação.
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