​"A curto, médio prazo podemos ter só dois grandes"
03-06-2019 - 11:07
 • Renascença

O aviso foi lançado para o Sporting, na Conferência Bola Branca, por Luís Vilar, diretor da Faculdade de Ciências da Saúde e do Desporto Europeia.

Se tudo continuar como está, no futebol português, o Sporting corre o risco de desaparecer do mapa dos grandes. O aviso foi lançado, na Conferência Bola Branca, por Luís Vilar, diretor da Faculdade de Ciências da Saúde e do Desporto Europeia (FCSDE).

"A curto, médio prazo podemos vir a ter só dois grandes. Se Porto e Benfica continuarem a ir à Champions, o Sporting vai estar mais 10 anos no terceiro lugar."

O debate conduzido pelo jornalista da Renascença Carlos Dias, também com Helena Pires, diretora executiva de competições da Liga Portugal, e Lúcio Correia, professor de Direito do Desporto na Universidade Lusíada, teve particular incidência sobre a centralização dos direitos televisivos.

Luís Vilar insisti que o futebol português não vai "sair da cepa torta enquanto não houver centralização dos direitos televisivos".

"É ridículo. E a culpa não é da Liga, mas daquela Assembleia Geral que não deixa nada passar", acusou.

No mesmo debate, Helena Pires salientou que a intenção da Liga "não quer tirar a quem já tem", mas sim "dar mais a quem não tem".